Bendito seja o nada que é o começo de todos os milagres.
Certa vez, Manuel Bandeira escreveu/disse; ''bendita é a morte que é o fim de todos os milagres''.
Embora outrora desejássemos ''não existir'' e até mesmo morrer (coisa que inúmeras vezes falamos em um momento de tristeza/raiva e até mesmo sem pensar), aquilo que mais queremos fazer é viver, é aproveitar a vida - coisa que é muito relativa e que por hora não irei comentar sobre- é 'ser um milagre' - tudo bem que uns nem tanto já que acredito na tese de que algumas pessoas se levantam para resolver problemas assim como outras para criá-los).
Na correria do dia a dia, muitas vezes não paramos para pensar que nós temos um fim, que deixamos de viver e por assim ser, deixamos de 'ser um milagre'. Em suma, não refletimos sobre como deveriamos agir se hoje fosse realmente nosso ultimo dia de vida, que hoje teríamos a ultima chance de amar, de se fazer amado, de abraçar, beijar, de falar o quanto gostamos/admiramos uma pessoa. Depressivo? Um tanto.
Não vejo lugar mais propício para se pensar na vida e em tudo que com 'nela' (nossa vida) fazemos do que em um velório, um enterro. Sim, no nosso fim, no nosso momento de ''tudo já deveria ter sido feito''. Analisando por esse ângulo, não teríamos mais o que fazer já que tudo estaria terminado.
Manuel Bandeira estava completamente certo quando escreveu em seu poema ''Preparação para a morte'' que a morte era realmente o fim de todos os milagres já que nós, mesmo não sendo e também não fazendo nada somos um milagre. Somos um milagre de Deus, assim como tudo em nossa volta, da mesma forma que podemos pensar; bendito seja o nada que é o começo de todos os milagres. Bendita seja a minha inexistência que também é o começo de tudo.
Certa vez, Manuel Bandeira escreveu/disse; ''bendita é a morte que é o fim de todos os milagres''.
Embora outrora desejássemos ''não existir'' e até mesmo morrer (coisa que inúmeras vezes falamos em um momento de tristeza/raiva e até mesmo sem pensar), aquilo que mais queremos fazer é viver, é aproveitar a vida - coisa que é muito relativa e que por hora não irei comentar sobre- é 'ser um milagre' - tudo bem que uns nem tanto já que acredito na tese de que algumas pessoas se levantam para resolver problemas assim como outras para criá-los).
Na correria do dia a dia, muitas vezes não paramos para pensar que nós temos um fim, que deixamos de viver e por assim ser, deixamos de 'ser um milagre'. Em suma, não refletimos sobre como deveriamos agir se hoje fosse realmente nosso ultimo dia de vida, que hoje teríamos a ultima chance de amar, de se fazer amado, de abraçar, beijar, de falar o quanto gostamos/admiramos uma pessoa. Depressivo? Um tanto.
Não vejo lugar mais propício para se pensar na vida e em tudo que com 'nela' (nossa vida) fazemos do que em um velório, um enterro. Sim, no nosso fim, no nosso momento de ''tudo já deveria ter sido feito''. Analisando por esse ângulo, não teríamos mais o que fazer já que tudo estaria terminado.
Manuel Bandeira estava completamente certo quando escreveu em seu poema ''Preparação para a morte'' que a morte era realmente o fim de todos os milagres já que nós, mesmo não sendo e também não fazendo nada somos um milagre. Somos um milagre de Deus, assim como tudo em nossa volta, da mesma forma que podemos pensar; bendito seja o nada que é o começo de todos os milagres. Bendita seja a minha inexistência que também é o começo de tudo.
Querida Vanessa,
ResponderExcluirquando alguém começa a pensar e a dizer a morte é, em última instância, refletir sobre a vida. Preocupar-se com a vida. Como se costuma pontuar que a morte é o fim de tudo (veja que eu disse "costuma-se"!), o que está por trás de tal questionamento é: valeu o que realizei até aqui? Como e de que forma cheguei até esse ponto final de minha existência deixou algum significado para aqueles/as que estão hoje ao meu redor?
Se voltarmos a Aristóteles, ele que dizia que tudo tem um fim (teleologia), então, certamente, a morte é, de fato, o fim da vida. Lamentável, porque seria mesmo o ocaso de nossas significativas ações; contudo, se voltarmos ao mestre de Aristóteles, Platão, este dirá que a morte seria o retorno da alma ao mundo da ideias, das coisas boas, onde nós antes já vivíamos, e melhor, vivíamos em plenitude. Isso nos enche de conforto, porque estaríamos, de certo modo, continuando vivendo. E, para concluir, citarei Agostinho, quando dizia que em cada um de nós "há uma centelha divina", assim, no momento da morte (ou passagem, ou volta), estaríamos, de novo, e de volta, ao Fogo que Aquece, que Ilumina, que proporciona vida. Este Fogo: Deus. Pensar na morte é pensar se o pedacinho de Luz que nos foi dado para viver e cultivar serviu para iluminar a vida e os caminhos de mais alguém, porque "de que vale um candeeiro se estiver às ocultas?".
Até mais.
"A morte é uma criança que deseja apenas brincar, e nós somos os seus brinquedos vivendo uma fantasia até que por descuido ela arranca nossa cabeça".
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