Se peço para o coração parar de bater, a única coisa que consigo escutar é esse bendito pingo (gelado!) de água que cai ao lado da minha janela que, de tão fria, chega a ser intocável.
Esforço repetitivo, cansativo e sem vida. Parece que esses últimos trinta dias do calendário resolveram por serem iguais. Iguais? Isso não deveria ser o resultado de uma conta onde duas coisas se somam, multiplicam e apresentam um resultado? É. Também acho que deveriam. Aqui não tem nada de eu e você, de nós, ou até mesmo de coraçõezinhos palpitantes que até chegam a dar nojo naqueles que de amor não entendem nada.
A.M.O.R vou dividir as letras pra ver se separadas, elas me trazem algum sentido. Porque, juntas, não tenho a menor ideia do que é que elas significam.
E a gente chega a pensar; quem é que roubou minha felicidade? Vai ver que é um loirinho, pode ser um ruivo, ou...até mesmo um moreno que não soube pigmentar a minha falta de tonalidade.
Sabe o quê que é? Vou parar de falar dessas coisas que não têm o menor sentido e vou ver se consigo extrair perfume de algumas páginas velhas de um daqueles livros baratos que eu nem sequer tive vontade de tocar.
(V.R)

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