Senti um cheiro estranho no ar. Irreconhecível. O piso me parecia diferente. As flores; umas com mais vida e outras a beira da morte. A fechadura se mostrou nova; foi preciso trocar para que coisas antigas não entrassem...Eu entrei.
Entrei e pude ver o quanto tudo estava diferente, tímido e me afastava cada vez que detalhadamente, olhava para os detalhes. Não quis mais fazer isso. Deixei estar e ser como deveria - ou pelo menos parecia - ser. Por quê? Tudo era vago naquela casa. Não tinha nenhuma lembrança, e nenhum dos cômodos se lembravam de mim. Percorri cada canto como quem tenta encontrar vestígios, até mesmo pedaços picados de saudades. Nada. Nulo, branco e vazio.
Me senti como se nada tivesse sido algum dia meu. Nada me pertencesse ou sequer tivesse sido parte de mim. Por que é que eu vim parar aqui? Não sei. Só sei que a casa me atraiu.
Entrei e pude ver o quanto tudo estava diferente, tímido e me afastava cada vez que detalhadamente, olhava para os detalhes. Não quis mais fazer isso. Deixei estar e ser como deveria - ou pelo menos parecia - ser. Por quê? Tudo era vago naquela casa. Não tinha nenhuma lembrança, e nenhum dos cômodos se lembravam de mim. Percorri cada canto como quem tenta encontrar vestígios, até mesmo pedaços picados de saudades. Nada. Nulo, branco e vazio.
Me senti como se nada tivesse sido algum dia meu. Nada me pertencesse ou sequer tivesse sido parte de mim. Por que é que eu vim parar aqui? Não sei. Só sei que a casa me atraiu.
V.R
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