
Você faz bem aquele tipinho; o cara errado, que esta sempre ao meu lado na hora certa. Que é cheiroso, que tem um abraço delirante e que me dá raiva, que faz meus neurônios entrarem em constante conflito. E você também tem essa capacidade de criar dúvidas e pior, será que é você ou não o cara errado que talvez um dia dê certo? E se der...
Dor de cabeça, enjoo, ódio. E pode botar algumas pitadas de calor e muita, muita vontade de deixar o 'garotinha comportada' de lado. Dá vontade de morder, de agarrar, de pegar, jogar e empurrar para bem longe. Lhe digo que contrariedade tem sido meu lema infalível todas as vezes que alguém me faz lembrar e até mesmo só pensar em você. E te odeio e me odeio assim. Porque você sabe e eu também que esse tipo de amor acontece uma vez só. E se for amor...e se é amor...tem que ter angústia, tem que ter dor.
Mas faz assim, vamos combinar. Me deixa aqui, me deixa quieta e para - de uma vez por todas - de olhar tão fixa e ridiculamente pra mim. Não quero e não vou fazer todo o esforço compulsivo que padeço todas as vezes que tento entender suas insanidades. E se decidi, muleque! Vê para qual caminho das minhas artérias você deseja percorrer, que eu prometo (como alguém que nunca sequer quebrou uma promessa) que faço do meu corpo e de mim, a melhor estrada pela qual você já caminhou.
(V.R)
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