Escovei meu cabelo. Olhe pela janela e ví o sol raiar no horizonte. Dia lindo, típico para um passeio em família. Respirei bem fundo como quem pega fôlego para percorrer os dias seguintes. Levantei. Antes de sair do quarto, ví - e sabia que seria pela ultima vez - meu reflexo em minha penteadeira: "por que essa incerteza?"...
Fazia um bom tempo que você não aparecia em casa, mas vê-lo sentado em meu sofá não me trouxe aquela euforia dos dias em que passei sem tí. Eu não disse uma palavra sequer pois, já sabia das coisas que passavam em seu consciente. Deixei meus olhos penetrar nos seus e foi aí que eu percebi que agora você havia voltado para quando eu o conheci. Tarde demais...
É assim; parecido como tirar férias. Diferente de se agendar uma, dessa vez eu não sei quando regresso (e se regresso). Não senti nada. Nem mesmo uma vontade de te beijar ou te abraçar. Apenas consenti e não quis brigar. Eu sabia que estava partindo e essa acabou não sendo uma decisão minha. Você me tirou de casa, pediu que eu me ausentasse. Nunca neguei um desejo seu...
Saí com poucas roupas e uma mala que não cabia quase nada. Uma sombrinha para me proteger do sol ou da chuva e alguns incontáveis números de casas para as quais eu poderia me instalar. Sinto isso. Sinto de súbito que esta tudo no lugar. Tudo como deveria ser e pra que ser. Construimos uma casa juntos e a base era completamente sólida, forte. Foram necessários três meses para finalizar o alicerce e isso não nos cansou. Muito pelo contrário. Nos fez querer ir adiante...
De uma coisa eu sabia; você havia arrumado a casa, deixado tudo pronto para a minha volta. Agora eu me pergunto; por que é que dela eu precisei sair?...
Fazia um bom tempo que você não aparecia em casa, mas vê-lo sentado em meu sofá não me trouxe aquela euforia dos dias em que passei sem tí. Eu não disse uma palavra sequer pois, já sabia das coisas que passavam em seu consciente. Deixei meus olhos penetrar nos seus e foi aí que eu percebi que agora você havia voltado para quando eu o conheci. Tarde demais...
É assim; parecido como tirar férias. Diferente de se agendar uma, dessa vez eu não sei quando regresso (e se regresso). Não senti nada. Nem mesmo uma vontade de te beijar ou te abraçar. Apenas consenti e não quis brigar. Eu sabia que estava partindo e essa acabou não sendo uma decisão minha. Você me tirou de casa, pediu que eu me ausentasse. Nunca neguei um desejo seu...
Saí com poucas roupas e uma mala que não cabia quase nada. Uma sombrinha para me proteger do sol ou da chuva e alguns incontáveis números de casas para as quais eu poderia me instalar. Sinto isso. Sinto de súbito que esta tudo no lugar. Tudo como deveria ser e pra que ser. Construimos uma casa juntos e a base era completamente sólida, forte. Foram necessários três meses para finalizar o alicerce e isso não nos cansou. Muito pelo contrário. Nos fez querer ir adiante...
De uma coisa eu sabia; você havia arrumado a casa, deixado tudo pronto para a minha volta. Agora eu me pergunto; por que é que dela eu precisei sair?...
V.R
Vanessa, a casa até pode continuar de pé, mas para a moradora que a enchia de graça parece ter tido um abalo em sua estrutura. Sabe, moça, quem deve agradecimentos sou eu a você. O seu comentário em meu blog foi de uma gentileza, de uma generosidade, de uma graça... Enfim, me senti, usando um pouco de suas palavras, iluminado. Obrigado, linda! Espero que essa tenha sido a primeira de muitas visitas. Um grande abraço!
ResponderExcluirNo @JefhcardosoReal eu troco palavras com os amigos de blog.
ResponderExcluirObs. o Real é apenas uma brincadeira de um dia de bom humor. Abraço!