
Deixou marca. Sim. O simples fato de tocar-te me feriu. Fez calo e até chega a latejar. É como se você fosse o meu corpo ou então tudo que me acerca. Encaixa perfeitamente, e a tua voz sussurra para mim. Eu sinto cada nota, cada agudo, cada grave. Sinto cada acidente que tenho de fazê-lo passar. Você é tão...
Parei. Calei. Deixei de lado aquilo que estava a fazer para apenas te contemplar. Você é tão lindo. Mas a sua frieza me incomoda! Como é que algo tão encantador pode ser ao mesmo tempo tão contraditório? É do vento, da sua pele fria, escura e cheia de cicatrizes que eu me aqueço, me re-aqueço e enlouqueço. Mesmo em silêncio eu escuto - bem lá, lá no fundo - a ultima coisa que te obriguei a soar.
E sou eu, claro. Sou eu a culpa de tudo isso. O que fiz para merecer tamanho desprezo? Você não vem até mim. Eu preciso te cutucar, preciso gritar-te. Chamar-te. Ora...por quê? Por que não levantas? Vem até mim, vem sentir-me. Mas não. Bendito ser incapaz de levantar-se! Você precisa que eu faça tudo. Eu me reeduco e me frustro outra vez.
Hoje você estava assim, tocando exatamente a música que eu queria escutar. Era tudo tão claro, tão limpo. Tudo tão cheio de certezas que nem mesmo um afinador seria capaz de tamanha exatidão. Mas...
Pena que não é assim, pena que não são em todos os dias que eu te vejo, que eu te pego a me fitar. Não! Não e não! Me deixe em paz! Te imploro! Traga de volta aquilo que me fazia levitar, que causava ventania mas que era a melhor de todas as calmarias do que qualquer outra brisa do mar.
Sei bem aonde estas. Sei da tua casa, sei de como gosta de cada coisa em seu lugar. Sei também que eu sou a melhor coisa da tua vida e que sem mim você nada seria. Ah eu sei. Sim eu sei de tudo que lhe diz respeito. Sei como te fazer sorrir, sei como lhe causar sofrimento e como te enrubescer. Sei daquela sua cicatriz e do que fez para merece-la. Quer saber por quê?
Porque fui eu quem te deixo exatamente aonde estás
Parei. Calei. Deixei de lado aquilo que estava a fazer para apenas te contemplar. Você é tão lindo. Mas a sua frieza me incomoda! Como é que algo tão encantador pode ser ao mesmo tempo tão contraditório? É do vento, da sua pele fria, escura e cheia de cicatrizes que eu me aqueço, me re-aqueço e enlouqueço. Mesmo em silêncio eu escuto - bem lá, lá no fundo - a ultima coisa que te obriguei a soar.
E sou eu, claro. Sou eu a culpa de tudo isso. O que fiz para merecer tamanho desprezo? Você não vem até mim. Eu preciso te cutucar, preciso gritar-te. Chamar-te. Ora...por quê? Por que não levantas? Vem até mim, vem sentir-me. Mas não. Bendito ser incapaz de levantar-se! Você precisa que eu faça tudo. Eu me reeduco e me frustro outra vez.
Hoje você estava assim, tocando exatamente a música que eu queria escutar. Era tudo tão claro, tão limpo. Tudo tão cheio de certezas que nem mesmo um afinador seria capaz de tamanha exatidão. Mas...
Pena que não é assim, pena que não são em todos os dias que eu te vejo, que eu te pego a me fitar. Não! Não e não! Me deixe em paz! Te imploro! Traga de volta aquilo que me fazia levitar, que causava ventania mas que era a melhor de todas as calmarias do que qualquer outra brisa do mar.
Sei bem aonde estas. Sei da tua casa, sei de como gosta de cada coisa em seu lugar. Sei também que eu sou a melhor coisa da tua vida e que sem mim você nada seria. Ah eu sei. Sim eu sei de tudo que lhe diz respeito. Sei como te fazer sorrir, sei como lhe causar sofrimento e como te enrubescer. Sei daquela sua cicatriz e do que fez para merece-la. Quer saber por quê?
Porque fui eu quem te deixo exatamente aonde estás
V.R
Lindo Post Van...
ResponderExcluirVc esta cada vez melhor...
Puder compreender tudo....
Bjus,
JEff